segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Aprendendo a Aprender - EEF Bairro das Nações


Atividade realizada pela professora Almeri Ap. Kades Morsoletto com alunos do 5° ano da EEF Bairro das Nações/ Fraiburgo - SC.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Flipchart: O piquenique do Catapimba

Uma sequencia didática no formato flipchart.

Basta clicar, baixar e planejar de acordo com a sua realidade.

Abraços

https://drive.google.com/file/d/0Bze0XVXSeoXIMFN4SENVQVdkSXM/view?usp=sharing

domingo, 20 de setembro de 2015

Mesa digital ajuda crianças com dificuldade de aprendizado em SC

Usado na rede pública, 'tablet gigante' tem tela sensível até a pincel.
'Coordenação motora está evoluindo', diz mãe de menino com Down

Link para a reportagem: 

Em Fraiburgo, no Oeste catarinense, uma mesa digital que funciona como um grande tablet está ajudando na inclusão de crianças com algum tipo de deficiência ou dificuldade de aprendizado na rede pública. A tela, mais sensível, permite até o uso de um pincel (veja o vídeo acima).
A tecnologia tem ajudado alunos como Isadora, de 9 anos, que tem autismo. “Nós tínhamos um diagnóstico de 95% de chance de que ela nunca iria aprender a ler e escrever”, conta a tia da menina, Mosara de Oliveira. “Essa didática para ela está sendo muito bom. Hoje ela já sabe ler e escrever.” A menina aprova: “Eu quero continuar porque é bacana, eu aprendo bastante”.
Tecnologia desenvolvida em SC tem sido usada na rede pública (Foto: Reprodução/RBSTV)Tecnologia desenvolvida em SC tem sido usada na
rede pública (Foto: Reprodução/RBSTV)
A mesa digital surgiu da associação de duas empresas catarinenses, uma ligada à tecnologia e a outra, à produção de jogos educativos. O projeto começou há dois anos. Os criadores contam que foi uma forma de driblar algumas dificuldades financeiras e explorar um segmento de mercado com grande potencial.
“A criança vai se desenvolver conforme a proposta de cada aplicativo”, diz Cristiano Sieves,  especialista em ludopedagogia. A maior parte dos jogos foi pensada para o trabalho em grupo. É possível  formar palavras, fazer cálculos, aprender inglês e geografia, por exemplo.

O equipamento já está presente em 350 escolas espalhadas pelo Brasil. Cada mesa custa de R$ 8 mil a R$ 10 mil, dependendo da configuração. Até agora o município de Fraiburgo comprou 15 delas.
Maior interação
Cezar, de 6 anos, tem síndrome de Down e também utiliza a mesa digital para melhorar a coordenação motora. “Ele desenvolveu bastante em casa. Quer ajudar mais nas atividades, está interagindo mais. A coordenação motora dele está evoluindo a cada dia”, diz a mãe do menino, Sandra de Oliveira.
A professora Edna Padilha acredita que o equipamento ajuda os alunos a se desenvolverem mais rápido. “É um processo de seis meses, e em dois a gente conseguiu atingir [os resultados], usando a mesa como ferramenta de trabalho”, afirma.
“As crianças de hoje gostam de informática. Eles estão sempre ligados. Um celular que o Cezar pega, ele domina. E isso aqui só vem estimular cada vez mais”, diz a mãe do menino.

Curso capacita professores para o uso de recursos tecnológicos

Um dos principais benefícios da cultura digital na escola é a possibilidade de o estudante estar em rede, participar de comunidades de aprendizagem e não ficar isolado, restrito à sala de aula. A opinião é da professora Rose Cerny, coordenadora de projetos institucionais de educação a distância do Núcleo Multiprojetos de Tecnologia Educacional da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Para Rose, a cultura digital precisa ser reconhecida pela escola, e as tecnologias, incorporadas ao currículo como recursos pedagógicos que favoreçam o processo de ensino-aprendizagem. O uso pedagógico dessas tecnologias, associado ao conteúdo especifico de cada disciplina do currículo, segundo a professora, é um dos maiores desafios. Outro é a formação inicial e continuada dos educadores.
Rose coordenou o desenvolvimento da proposta do curso de especialização educação na cultura digital, promovido pelo Ministério da Educação, em parceria com a UFSC, e a produção de 31 módulos. Com duração de um ano e meio, o curso teve início no segundo semestre de 2014, como projeto-piloto, nas universidades federais de Roraima (UFRR) e de Ouro Preto (Ufop), além da UFSC. Voltado para educadores das escolas das redes públicas, dá prioridade a quem esteja em exercício como professor, gestor e formador dos núcleos de tecnologia estaduais e municipais. “O objetivo é formar educadores para integrar, crítica e criativamente, as tecnologias digitais de comunicação e informação aos currículos escolares”, explica Rose.
Integração — Um dos coordenadores do curso em Santa Catarina, o professor Henrique César da Silva, do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica da UFSC, afirma que o propósito é permitir, num trabalho coletivo de ação e reflexão, que os integrantes da comunidade escolar “integrem crítica e criativamente as tecnologias digitais aos currículos, deem visibilidade e compartilhem esse trabalho”.
Mais de 600 educadores de cerca de cem escolas localizadas em todo o estado participam das aulas. O curso, virtual, tem apoio da Secretaria de Educação do estado, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e das direções escolares. “Ele trata da relação entre currículo e tecnologias digitais, entre escola e cultura digital e tem núcleos específicos para gestores, formadores e professores de cada uma das disciplinas da educação básica”, destaca Henrique, que também é professor do Departamento de Metodologia de Ensino do Centro de Ciências da Educação da UFSC.
Dinamismo — Professores, gestores e outros funcionários da Escola Estadual Adelaide Konder, no município catarinense de Navegantes, estão entre os participantes do curso de especialização. Um deles é a pedagoga Tatiana Cardozo Anacleto Gonçalves, assistente da direção da escola. Para ela, o uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) na educação traz dinamismo e entusiasmo às aulas. “O aluno aprende usando todos os ntidos e, com isso, aprende mais”, salienta Tatiana, 18 anos de magistério.
Para o professor de física e matemática Waldyr Carneiro de Campos, há oito anos no magistério, o curso ensina a usar a cultura digital e a forma de inseri-la nas aulas. “Procuro usar as tecnologias mais nas aulas de física, com vídeos, imagens e simuladores que ajudam na compreensão de conceitos complexos”, esclarece.
De acordo com a professora de filosofia Ângela da Fonseca, a participação no curso tem sido estimuladora. “Todos ganham com a inserção das tecnologias na sala de aula”, diz. A partir dos conhecimentos adquiridos no curso, Ângela passou a adotar ferramentas como o google drive, o blogue e o facebook para a visualização dos trabalhos. “Aprendemos a fazer fórum na internet e a editar vídeos, mas estamos sempre aprendendo, com um olhar atento para o novo”, destaca. “De certa forma, as tecnologias digitais tornaram a tarefa de ensinar mais dinâmica, muito diferente da geração anterior”.
Além disso, entre os benefícios de estimular a cultura digital na escola. ela cita a possibilidade de disseminação de conhecimentos e informações. “Se surgir um questionamento acerca de um conceito durante uma aula, o professor pode fazer a pesquisa na hora ou ter acesso a um vídeo que pode auxiliar”, diz. Ângela, que está no magistério há 11 anos, não descarta, no entanto, a importância fundamental de um bom embasamento teórico do professor. (Fátima Schenini)
Saiba mais na página do curso de especialização na internet

quinta-feira, 3 de setembro de 2015